Desta vez vou tentar escrever sobre nós antes, durante e depois de decidirmos comprar uma peça de roupa, ou o que quer que seja. A ver se consigo despertar a nossa responsabilidade.
Na maioria das vezes não temos consciência do rasto criado por tudo aquilo que consumimos.
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Felizmente, ainda sou do tempo em que não se deitava nada fora; do tempo em que se consertava tudo e se passava tudo, religiosamente, de geração em geração. Foi assim que aprendi a respeitar o que tenho. As pessoas que faziam as coisas tinham rosto, nome ou alcunha, e estavam tão próximas que toda a gente sabia em que rua cada uma morava.
Entretanto, crescemos e passamos a querer mais coisas. Chegámos ao ponto de, hoje, tendo crédito, podermos ter tudo o que desejarmos.
O genial é que, apesar deste crescimento precoce, caso queiramos, também podemos saber quase tudo sobre o que compramos. Mas também crescemos a ouvir dizer: “Querer não é poder”. Pois, desculpas...
Se cada um tomar consciência do percurso das suas opções, se calhar podemos mudar muita coisa. Podemos exigir uma maior sustentabilidade e mais transparência na cadeia que sustentamos, fazendo com que os valores ambientais e sociais se tornem omnipresentes nas nossas opções, garantindo, assim, comportamentos mais positivos para com o mundo. | ![]() |
E não digam que ninguém muda o mundo sozinho. Se cada um de nós não mudar, aí é que o mundo de certeza que não muda.
Que cada um arregace as mangas e cumpra a sua missão para com o Mundo e com o sorriso que vamos deixar às nossas crianças.
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