Mudanças. Novidades. Emoções. Uma família é composta por estes três factores (e muitos mais!). Para além do grau de parentesco que une os membros familiares, uma família é um conjunto de pessoas que forma um lar e desenvolve valores morais e sociais que se perpetuam através de gerações.
Assim, o surgimento de uma nova geração marca o início de uma nova etapa para toda a família.
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A primeira gravidez é um momento único na vida, não só da futura mamã, mas do casal e dos familiares mais próximos.
O sonho de ser mãe (e pai!) está, muitas vezes, dependente, não só da estabilidade económica dos futuros pais, mas, também das decisões profissionais e dos projetos pessoais de cada um, assim como de diversos agentes sociais.
A questão da idade surge quase de forma automática quando o assunto é gravidez. No entanto, a verdade é que não existe um tempo certo e obrigatório para iniciar o aumento da família.
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Segundo os dados mais recentes, a idade com a qual os casais portugueses se tornam pais pela primeira vez tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Se na década de 60, do século passado, a média de idades era de 25 anos, em 2019 as estatísticas confirmam uma subida dos anos de vida com a qual as mulheres são mães pela primeira vez: 30 anos é a média apontada pelo INE.
Outro dado bastante interessante é a quantidade de bebés que nasce antes de os pais dizerem “sim”.
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Comparando o registo temporal mencionado anteriormente, verifica-se um aumento do número de crianças que nasce fora do casamento. Se em 1960 o registo é de cerca de 20.000, em 2019 o número sobe para aproximadamente 49.000.
Desta forma, constata-se que a fórmula “namorar + casar + engravidar” não reflete a realidade do panorama nacional.
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Atualmente, são vários os casais que experienciam a vida a dois antes do casamento. A sociedade evoluiu e, hoje, ter filhos antes do casamento é um comportamento, mais do que aceite, natural.
O fator determinante é a vontade do casal, as suas expectativas e anseios.
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A ideia de família está em constante desenvolvimento. Não existem regras obrigatórias ou limitações legais. O que verdadeiramente importa é que o casal esteja em sintonia no momento de tomar a decisão de ter filhos.
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Não ceder a pressões externas é fundamental. Cada casal tem o seu ritmo, o seu plano de vida. Enquanto para alguns o grande sonho é casar e só depois aumentar a família, para outros o percurso acontece de forma inversa.
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Na nossa família e amigos havia aquelas questões “Não acham que é altura de terem um filho?”. Apesar disso, sempre pensamos por nós e não nos deixamos influenciar por outras opiniões. Deixamos fluir com naturalidade.– Vera e Domingos |
O fundamental é respeitar as vontades e sonhos de cada um, sem pressões, sem fórmulas, apenas amor.