A I LOVE Brides e a Best Events fizeram um estudo de mercado, junto dos profissionais do setor nupcial, de modo a perceberem quais as escolhas dos noivos no que diz respeito ao cancelamento ou adiamento do casamento, como consequência da pandemia COVID-19.
Com base em 300 inquéritos, as empresas que colaboraram neste estudo revelaram números animadores, relativamente à celebração do “sim”.
A grande maioria dos noivos (96,5%, para sermos exatos) decidiu adiar o casamento, em vez de o cancelar.
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Esta decisão de esperar um bocadinho mais para dizer “sim” é um indicador positivo para os profissionais, uma vez que lhes permite continuar o seu trabalho, garantindo o bem-estar de todos os envolvidos na celebração do grande dia.
Ainda assim, é importante referir que mais de 70% das empresas tiveram entre 5 a 15 eventos adiados (até à data do inquérito). Estes valores, certamente, sofrerão alterações, tendo em conta as várias restrições de um possível prolongamento do Estado de Emergência. |
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Quanto aos cancelamentos, os motivos variam bastante. Desde o receio da incapacidade financeira, passando pela indisponibilidade de datas, até ao encerramento das fronteiras, são várias as razões que levam os noivos a optarem pelo cancelamento do dia mais importante das suas vidas.
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De facto, a realidade do setor nupcial é uma das mais afetadas pelo COVID-19, uma vez que compromete, não só toda a parte física do evento casamento, mas, também, o lado mais emocional desta festividade. O diálogo profissional – cliente é, por isso, fundamental para que as soluções não passem pelo cancelamento do sonho, mas sim pelo seu adiamento.
Relativamente às datas mais procuradas pelos noivos para a remarcação do “sim”, cerca de 16% preferiu dar o salto até ao ano 2021 e casar no último trimestre desse mesmo ano, visto que, por norma, os meses de verão (julho, agosto e setembro) já estão sobrelotados. Conclusão: o próximo ano irá ter vários casamentos de outono!
A maioria dos noivos (quase 84%) continua a confiar neste complexo e atípico ano em que nos encontramos.
Maio e junho permanecem no top dos meses preferidos para casar (34,7%), seguidos de outubro, novembro e dezembro (32,3%).
Os meses de verão ocupam o terceiro lugar no pódio dos meses de 2020 mais procurados pelos noivos portugueses (16,9%).
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É essencial que o profissional tenha as melhores respostas. O valor da angústia, no tempo presente, é absoluto, mas não é permanente.
É muito importante que o profissional consiga fazer com que o cliente se foque em coisas menos negativas, coisas essas que são realizáveis agora (como o planeamento da festa, por exemplo) e que fazem surgir sensações positivas, capazes de aliviarem o estado de ansiedade e de consternação que se verifica em toda a sociedade.
Todas as pandemias que já existiram passaram. Esta não será diferente.
Vamos dar tempo ao tempo.
A todos os profissionais e empresas, continuem a acreditar no sonho e, sobretudo, continuem a fazer com que o mundo acredite no sonho.
Estamos juntos.