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Longe das luzes neon da cidade, num lugar onde só o limite do olhar limita a paisagem, a velocidade do tempo abranda. Aqui, o grande jardim selvagem espera pelo ocaso, enquanto o vento curva as ervas secas e acaricia o loiro dos cabelos. O traje branco aproxima-se do palco bucólico onde o perfume das plantas se prende à ternura vadia daqueles que voluntariamente sorriem ao mundo. Pedras solitárias e antigas observam, sem timidez, gestos que falam de amor, ao mesmo tempo que o azul do céu cede lugar ao efémero brilho do poente. Tecidos suaves misturam-se com detalhes que preservam uma luminosidade límpida, sem espaço para artifícios e sombras. A simplicidade da natureza dita uma história de tempo longo, com um enredo em que as personagens, através de passos leves e soltos, vivem, sem cessar, a paixão. Bárbara Barbosa |
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